Pensar esse orixá enquanto algo próximo aos humanos é algo que permeia a narrativa do curta, onde Esú se coloca abertamente em diálogo com aqueles que assistem esse filme-carta, assim uma linha tênue entre o profano e o sagrado, o terreno e o divino, o bom e o mal se estabelece ao longo de sua montagem. O quê ou quem é Esú? Não é a intenção da produção responder a tais questionamentos, e sim levar ao público a refletir sobre si, e sobre as inúmeras religiosidades de origem africana presentes no território brasileiro que lidam há muito tempo com as intolerâncias.