CC Dramaturgias Expandidas e Saberes Populares – Profs. Éder Rodrigues e Cinara Araújo [2020.1]: SOLOS

Éder Rodrigues e Cinara Araújo

Solos intitula o repertório de trabalhos produzidos pelos/as alunos/as do curso a partir de um mergulho nas múltiplas formas de escritura interligadas pelas pesquisas com a cultura popular e suas corpografias. Na proposta, o título “solos” se ramifica em várias proposições. No caso, entendendo-o como uma escrevivência individual em resposta ao contexto emergente. Solo de solamente. Solo de solilóquio, de solidão, com referência ao espaço recluso, de isolamento. E também solo enquanto quintal, terra, terreiros, enquanto esfera que nos conecta à ancestralidade e às experiências coletivas que nos enraíza.

CC Laboratório de Montagem Cênica – Prof(a)s. Éder Rodrigues, Eloisa Domenici, Dodi Leal e Leonardo Souza [2019.3]: MAINHA

Natália Fróes, Vinícius Santos, João Victor Mendes, Mana Caiene, Luciana Lacerda, Karina Matias, Ione Maria, Verônica Medeiros e Marcos Farrapo Fernandes

Mainha é o espetáculo resultante do Projeto do Laboratório de Montagem Cênica das alunas e dos alunos do curso Artes do Corpo em Cena, da UFSB. A montagem teve como ponto de partida a obra Olhos D’água, de Conceição Evaristo, e foi “livremente chorada” a partir das águas que da obra reverberam nas linhas do corpo, nos becos da memória e nas próprias vivências dos(as) participantes do processo de criação. Teatro e Dança se misturam na 1a. Montagem Coletiva do Curso.

Mortífero

Filip Couto e Athene Pilan

Mortífero é uma instalação performativa que nasceu no através de minhas inquietações quando me foi apresentado os modos de funcionamento do sistema de produção e consumo das sociedades capitalistas e como este opera sobre nossos corpos. A proposta inicial que moveu a abertura desse processo artístico foi a de elaborar um jantar performático para por experiências sonoras, visuais e gustativas para o público. O projeto segue em experimentações buscando alcançar esse objetivo inicial.

Matamba

Ester de Oxum

Trabalho de corpo sobre esse encantado em diáspora produzido durante a quarentena. Matamba, Amburucema, Bamburucema, inquice dos ventos, dos raios e da fertilidade, se apresenta nessa performance como a mulher afro diaspórica. Cavalo de santo que goza, que reza e que alimenta com seu trabalho. A faca que corta o coco mata o inimigo. Quem é o inimigo da mulher-inquice afro diaspórica?