Observa a quartinha de barro e a vela a ser acesa, que faz da experiência estética também parte de seu culto, que vê Orixá em si, nos atos e nos outros.
Artes visuais
The Boxes
Henrique Tarlé
Correlacionando as respostas sexuais: desejo, excitação, plato, orgasmo e período refratário, com a introspecção da quarentena.
A história de nós
Nicolle Dela Cruz e Patrick San
O projeto tem como objetivo ouvir a comunidade de pescadores, habitante em Porto Seguro, e conhecer as histórias de “nós” (como comunidade e sobre os nós).
COLOR|grafia
Barbara Buonaduce
O COLOR|grafia é um projeto que explora as cores que nos permeiam a vida, o ser e o universo, iniciando sua jornada através da própria idealizadora. Esse projeto tem como intuito: expandir o debate sobre a importância da arte na sociedade e a busca autoconhecimento.
THE MELODRAMA SERIES
Brenno Franca
O projeto é uma releitura artística-visual do álbum Melodrama, da cantora neo-zelandesa Lorde, em forma de pôsteres de filmes.
Yamî, espíritos cantores na aldeia Maxakali
Ramon Rafaello
Yamî é uma série fotográfica realizada em Abril de 2019, e acompanha um grupo de indígenas Pataxó de Coroa Vermelha (BA) em uma visita ao território Maxakali de Pradinho (Aldeia Boa Vida), onde aconteceram os rituais em homenagem ao pajé e mestre de saberes Toninho Maxakali. Este trabalho tem como objetivo, registrar e valorizar através da fotografia, os rituais religiosos (Yãmîyxop) no território do Pradinho, como elemento de resistência cultural, memória e patrimônio imaterial remanescente dos diversos povos Tikmũ’ũn/Maxakali que tradicionalmente viveram nas extintas áreas de mata atlântica entre o vale dos rios Buranhém, Jequitihonha, Muciri e Itanhém, região sul da Bahia.
Memórias da pandemia
Ramon Rafaello
Está série de fotografias foi produzida obedecendo todas as recomendações da Organização Mundial da Saúde, tendo como objetivo registrar e reproduzir as memórias do nosso tempo, o cotidiano, relações sociais, dificuldades e esperanças e da população no município de Eunápolis, no extremo-sul baiano, diante do contexto sanitário, econômico e político na pandemia do COVID-19.
Experiência de uma artista: Teixeira de Freitas, a bela não vista!
Barbara Buonaduce
Partindo da ideia de que “A beleza não é nada tangível e apenas existe em nossas cabeças como uma sensação prazerosa.” (KURZGESAGT, 2018) Como poderíamos vislumbrar o contexto urbano de Teixeira de Freitas poeticamente? Trazendo a fotografia como ferramenta principal de pesquisa, esse projeto visa discorrer sobre a importância do belo no cotidiano, mostrando as poesias que podem existir no contexto urbano Teixeirense.
Monstrinhos em quarentena
Vinicius Santos
Trabalho visual de desenhos e colagens produzidas durante a quarentena, partindo de imagens de rede sociais, ficcionando as realidades apresentadas na rede, imaginando versões monstruosas das pessoas, jogando com o cotidiano e com o proprio isolamento, um trabalho pessoal mas também coletivo. Abordando um lugar de re-imaginação do corpo.
Geladeira do Saber: o campo também tem fome de leitura
Adriane Viana Lima e Adriana Viana Lima
O projeto Geladeira do Saber surgiu a partir da doação de alguns livros e da necessidade de criar uma biblioteca aberta de livre acesso no Assentamento Tuiuty, localizado no litoral sul da Bahia, município de Belmonte-BA. O projeto teve como objetivo facilitar o acesso aos livros, criando um dispositivo no qual não seria preciso ter uma pessoa para fazer a entrega e nem o recebimento do livro.
Assentamento Tuiuty: Refazendo a arte de cultivar o campo em momento de isolamento social
Adriene Viana Lima e Adriana Viana Lima
Este trabalho foi produzido em período de isolamento social no assentamento Tuiuty em Belmonte Bahia. Essa ação se deu a partir de práticas desenvolvidas na agricultura familiar nos momentos de plantios, colheitas dos frutos.E foi realizada com objetivo de mostrar por meio de lentes de câmeras de celulares o lavor em momento de pandemia. A ação tem um conceito da arte visual.
TRANSLOGIA
Brenno Franca
TRANSLOGIA é uma trilogia de pôsteres inspirados na estética de cartazes poloneses de filmes durante a Guerra Fria. Realizado durante o CC Laboratório em Projetos: Territórios, a obra versa sobre as diversas violências sofridas pela população LGBTIQ ao longo das últimas décadas. Os símbolos usados como o batom e a navalha trazem uma identificação direta à comunidade trans, não exatamente pelo o seu uso, mas sim pelo o seu significado.
Abrindo o Véu
Nerize Portela
Abrindo o Véu é uma série fotográfica que surge como parte de uma investigação artística em curso, que aborda a cura derivada do conhecimento popular, da conexão com a terra e dos processos de quarentena e purificação. É um trabalho realizado como resultado de encontros, tratamentos espirituais iniciados em 2020, processos de cura e pesquisas da pós-graduação. Mas é realizado principalmente como pulsão de vida à criação, respiro, extravasamento e registro de procedimentos, inspirados nas sabedorias ancestrais.
Candomblé: ”Fé e Resistência”
Caroline Nascimento de Souza
A exposição fotográfica chamada ‘’Candomblé: Fé e Resistência’’ traz fotos do Terreiro de Logun Edé localizado em Eunápolis-BA e liderado por Mãe Luziene, buscando uma abordagem que foge da ideia comumente propagada onde ajuda na manutenção de um imaginário negativo em torno das religiões de matrizes africanas. Assim a mesma tem fotos vivas, coloridas tiradas de uma das festas mais conhecidas do terreiro, a de Cosme e Damião, buscando identificar as características materiais e também imateriais a respeito dos ritos.
Sem título – Retrato
Jocácio dos Santos Anjos
O trabalho busca uma releitura dos padrões de beleza impostos pela sociedade através do desenho.
Impressão
Marcos Aurélio Ribeiro Santiago Junior
O julgamento da primeira impressão te faz esquecer que existe um universo maravilhoso por trás de cada olhar.
Quarentena II
Marcos Aurélio Ribeiro Santiago Junior
Jornais religiosos entregues em meio ao isolamento, sendo um exemplo de “lobo em pele de cordeiro”, com função de alienar, disfarçado de “esperança”, por que pessoas estão desesperadas para acreditar em algo.
Quarentena I
Marcos Aurélio Ribeiro Santiago Junior
“Detento” da sociedade por meio da irresponsabilidade humana. Todos nós, nos tornamos detentos em nossas casas.
As Afroindígenas
Bruna Machado Gama
O projeto é uma pintura feita em mural com base na pesquisa sobre a população afroindígena na região de Porto Seguro. Tem como motivação, a reflexão a partir da minha própria formação étnica. Em um jogo de cores e texturas, o público pode experimentar sensações. As cores nem sempre realistas fazem a quebra do senso comum, onde a proposta é explorar os preconceitos existentes na sociedade sobre os descendentes de negros e indígenas trazendo à luz, uma nova maneira de observar nós mesmos.