Geografia de Rebeldes: cartografias-minuto para reinventar o mundo.

Ana Gama, Carolina Aiala, Cinara de Araújo, Daiane de Jesus, Davi Belasco, Eduardo Rebelo, Filip Couto, Flávia Birck, Italo Rocha, Jhonatan Almeida, Lucas Vinícius Guimarães, Nicolle Dela Cruz, Paloma Lorrancy, Pétala Grecov e Sarah Cancela

O trabalho reúne cartografias-minuto realizadas durante o componente curricular Artes, Comunidades, Espacialidades, ministrado por Cinara de Araújo (2020.1, interrompido e retomado de forma remota). São processos que encontram na força grave do momento (os blocos da pandemia) caminhos de seguir. A curadoria das películas foi feita por Cinara de Araújo, Filip Couto, Nicole Della Cruz e Jhonatan Almeida.

Como curar uma dor enraizada no futuro?

Vinicius Santos

Trabalho de performance e audiovisual, autoregistros, em processos que investigam tanto a minha subjetividade, quanto as questões coletivas da sociedade, fala sobre estar sozinho e enfrentar os fanstasmas do futuro. Em video um audio integra uma carta e canções escritas para o próprio tempo, as acões investigam objetos, plantas, luz e o próprio corpo, refletindo sobre esses processos de cura e enraizamento.

Primavera dos Povos

Miquéias Silva Queiroz

O trabalho Primavera dos Povos, trata-se de uma produção audiovisual e musical na qual aborda assuntos relacionados a intolerância, em ocorrência nas ultimas décadas. Também considerada como videoarte, contará histórias narradas a partir da poesia e da música, em formatos de videoclipes. Tem como tema as causas Lgbt, feminismo, estética e “politicarte”.

CC Cinema, Criação e Educação Audiovisual – Profa. Cristiane Lima [2019.3]

Cristiane Lima

O componente parte do objetivo de elaboração de espaços de compartilhamento e invenção coletiva pela prática e fruição da imagem cinematográfica e sua abordagem foi dada tendo em vista a metodologia desenvolvida pelo conhecido projeto “Inventar com a diferença”, idealizado por pesquisadores ligados à Universidade Federal Fluminense e que foi implementado em centenas de escolas, de norte ao sul do Brasil.

Quintas Psicodélicas em Construção

QUINTAS PSICODÉLICAS

O coletivo Quintas Psicodélicas funcionou como um laboratório de fruição, criação e apresentação artística, nos apresentávamos todas as quintas feiras no pavilhão de aulas do campus Jorge Amado, em nossas criações usamos do pensamento crítico, através de performances, musicas e teatro para refletir nosso trajeto de formação artística e nossa realidade enquanto alunos de artes na UFSB.

O Ódio de uma Nação

Brenno Franca

O Ódio de Uma Nação se originou no Laboratório de Projetos: Narrativas com a proposta de trazer uma perspectiva estudantil e local diante da eleição de Jair Bolsonaro e o futuro da nação, em 2018. Finalizado em 2020 durante a quarentena, o projeto tomou rumos políticos diferentes da ideia inicial. Passado e futuro se confundem à medida em que as falas dos entrevistados, enfim, tornaram-se proféticas.

Eumãtxe (ligado)

Arievilo Evangelista Oliveira

O Curta eumãtxe (ligado) é uma ficção produzida de forma independente sobre ancestralidade e a busca pelas raízes indígenas de um sujeito contemporâneo. No filme o personagem principal tenta se reconecta com suas origens e com o seu povo de quem foi brutalmente afastado, dialogando com a dificuldade que vivênciei e escutei de meus companheiros indígenas de esta longe de sua comunidade, e como isso os afeta.

Matamba

Ester de Oxum

Trabalho de corpo sobre esse encantado em diáspora produzido durante a quarentena. Matamba, Amburucema, Bamburucema, inquice dos ventos, dos raios e da fertilidade, se apresenta nessa performance como a mulher afro diaspórica. Cavalo de santo que goza, que reza e que alimenta com seu trabalho. A faca que corta o coco mata o inimigo. Quem é o inimigo da mulher-inquice afro diaspórica?

Fragmento de todos

Caroline Nascimento de Souza

Pensar esse orixá enquanto algo próximo aos humanos é algo que permeia a narrativa do curta, onde Esú se coloca abertamente em diálogo com aqueles que assistem esse filme-carta, assim uma linha tênue entre o profano e o sagrado, o terreno e o divino, o bom e o mal se estabelece ao longo de sua montagem. O quê ou quem é Esú? Não é a intenção da produção responder a tais questionamentos, e sim levar ao público a refletir sobre si, e sobre as inúmeras religiosidades de origem africana presentes no território brasileiro que lidam há muito tempo com as intolerâncias.