CC VÍDEO MUSICAL: A IMAGEM PARA O SOM (LAB) – Profa. Cristiane Lima [2020.2]

Cristiane Lima

Embora a ementa do CC preveja um estudo mais aprofundado da linguagem comumente associada ao formato do videoclipe, na proposta didática que desenvolvemos – e que foi interrompida pelo coronavírus – cada estudante teria a oportunidade de desenvolver um projeto autoral que buscasse investigar/experimentar as múltiplas relações entre som e imagem, inclusive em outros formatos, como o curta experimental (visual music), a videoinstalação, a performance audiovisual ao vivo, dentre outras.

Geografia de Rebeldes: cartografias-minuto para reinventar o mundo.

Ana Gama, Carolina Aiala, Cinara de Araújo, Daiane de Jesus, Davi Belasco, Eduardo Rebelo, Filip Couto, Flávia Birck, Italo Rocha, Jhonatan Almeida, Lucas Vinícius Guimarães, Nicolle Dela Cruz, Paloma Lorrancy, Pétala Grecov e Sarah Cancela

O trabalho reúne cartografias-minuto realizadas durante o componente curricular Artes, Comunidades, Espacialidades, ministrado por Cinara de Araújo (2020.1, interrompido e retomado de forma remota). São processos que encontram na força grave do momento (os blocos da pandemia) caminhos de seguir. A curadoria das películas foi feita por Cinara de Araújo, Filip Couto, Nicole Della Cruz e Jhonatan Almeida.

Yamî, espíritos cantores na aldeia Maxakali

Ramon Rafaello

Yamî é uma série fotográfica realizada em Abril de 2019, e acompanha um grupo de indígenas Pataxó de Coroa Vermelha (BA) em uma visita ao território Maxakali de Pradinho (Aldeia Boa Vida), onde aconteceram os rituais em homenagem ao pajé e mestre de saberes Toninho Maxakali. Este trabalho tem como objetivo, registrar e valorizar através da fotografia, os rituais religiosos (Yãmîyxop) no território do Pradinho, como elemento de resistência cultural, memória e patrimônio imaterial remanescente dos diversos povos Tikmũ’ũn/Maxakali que tradicionalmente viveram nas extintas áreas de mata atlântica entre o vale dos rios Buranhém, Jequitihonha, Muciri e Itanhém, região sul da Bahia.

Experiência de uma artista: Teixeira de Freitas, a bela não vista!

Barbara Buonaduce

Partindo da ideia de que “A beleza não é nada tangível e apenas existe em nossas cabeças como uma sensação prazerosa.” (KURZGESAGT, 2018) Como poderíamos vislumbrar o contexto urbano de Teixeira de Freitas poeticamente? Trazendo a fotografia como ferramenta principal de pesquisa, esse projeto visa discorrer sobre a importância do belo no cotidiano, mostrando as poesias que podem existir no contexto urbano Teixeirense.

CC Laboratório de Montagem Cênica – Prof(a)s. Éder Rodrigues, Eloisa Domenici, Dodi Leal e Leonardo Souza [2019.3]: MAINHA

Natália Fróes, Vinícius Santos, João Victor Mendes, Mana Caiene, Luciana Lacerda, Karina Matias, Ione Maria, Verônica Medeiros e Marcos Farrapo Fernandes

Mainha é o espetáculo resultante do Projeto do Laboratório de Montagem Cênica das alunas e dos alunos do curso Artes do Corpo em Cena, da UFSB. A montagem teve como ponto de partida a obra Olhos D’água, de Conceição Evaristo, e foi “livremente chorada” a partir das águas que da obra reverberam nas linhas do corpo, nos becos da memória e nas próprias vivências dos(as) participantes do processo de criação. Teatro e Dança se misturam na 1a. Montagem Coletiva do Curso.

CC Arte, Comunidades e Espacialidades – Profa. Alessandra Simões [2019.3]: Ocupa a fonte

Alessandra Simões

Com o objetivo de criar uma intervenção artística que denunciasse esta situação, nasceu o trabalho OCUPA A FONTE, resultado do Componente Curricular Arte, Comunidades e Espacialidades, ministrado pela professora Alessandra Simões, no campus Jorge Amado, no último quadrimestre de 2019. O projeto partiu das estratégias de ocupação do território urbano pela arte urbana e suas possibilidades para a apropriação da cidade a partir de um olhar crítico e questionador. Os métodos foram: derivas pelo centro da cidade, conversas entre a professora e os estudantes sobre as impressões das derivas, estudos de casos sobre arte urbana e as teorias da arte contemporânea a respeito das linguagens estéticas, elaboração de estratégias e efetivação do projeto.

CC Campo das Artes: Saberes e Práticas – Profa. Alessandra Simões [2019.2]: Movimento Bagrista-Baiano Sinantrópico

Alessandra Simões

Cabeça de Bagre foi resultado do Componente Curricular Campo das Artes: Saberes e Práticas, ministrado pela professora Alessandra Simões, no segundo quadrimestre de 2019. A proposta foi realizar uma intervenção artística em Itabuna lançando mão de estratégias da arte urbana contemporânea e sua relação com o ativismo voltado para a questão da apropriação dos espaços na cidade.

CC Cinema, Criação e Educação Audiovisual – Profa. Cristiane Lima [2019.3]

Cristiane Lima

O componente parte do objetivo de elaboração de espaços de compartilhamento e invenção coletiva pela prática e fruição da imagem cinematográfica e sua abordagem foi dada tendo em vista a metodologia desenvolvida pelo conhecido projeto “Inventar com a diferença”, idealizado por pesquisadores ligados à Universidade Federal Fluminense e que foi implementado em centenas de escolas, de norte ao sul do Brasil.

O Ódio de uma Nação

Brenno Franca

O Ódio de Uma Nação se originou no Laboratório de Projetos: Narrativas com a proposta de trazer uma perspectiva estudantil e local diante da eleição de Jair Bolsonaro e o futuro da nação, em 2018. Finalizado em 2020 durante a quarentena, o projeto tomou rumos políticos diferentes da ideia inicial. Passado e futuro se confundem à medida em que as falas dos entrevistados, enfim, tornaram-se proféticas.

TRANSLOGIA

Brenno Franca

TRANSLOGIA é uma trilogia de pôsteres inspirados na estética de cartazes poloneses de filmes durante a Guerra Fria. Realizado durante o CC Laboratório em Projetos: Territórios, a obra versa sobre as diversas violências sofridas pela população LGBTIQ ao longo das últimas décadas. Os símbolos usados como o batom e a navalha trazem uma identificação direta à comunidade trans, não exatamente pelo o seu uso, mas sim pelo o seu significado. ​​​​​​​

Eumãtxe (ligado)

Arievilo Evangelista Oliveira

O Curta eumãtxe (ligado) é uma ficção produzida de forma independente sobre ancestralidade e a busca pelas raízes indígenas de um sujeito contemporâneo. No filme o personagem principal tenta se reconecta com suas origens e com o seu povo de quem foi brutalmente afastado, dialogando com a dificuldade que vivênciei e escutei de meus companheiros indígenas de esta longe de sua comunidade, e como isso os afeta.

Fragmento de todos

Caroline Nascimento de Souza

Pensar esse orixá enquanto algo próximo aos humanos é algo que permeia a narrativa do curta, onde Esú se coloca abertamente em diálogo com aqueles que assistem esse filme-carta, assim uma linha tênue entre o profano e o sagrado, o terreno e o divino, o bom e o mal se estabelece ao longo de sua montagem. O quê ou quem é Esú? Não é a intenção da produção responder a tais questionamentos, e sim levar ao público a refletir sobre si, e sobre as inúmeras religiosidades de origem africana presentes no território brasileiro que lidam há muito tempo com as intolerâncias.

Candomblé: ”Fé e Resistência”

Caroline Nascimento de Souza

A exposição fotográfica chamada ‘’Candomblé: Fé e Resistência’’ traz fotos do Terreiro de Logun Edé localizado em Eunápolis-BA e liderado por Mãe Luziene, buscando uma abordagem que foge da ideia comumente propagada onde ajuda na manutenção de um imaginário negativo em torno das religiões de matrizes africanas. Assim a mesma tem fotos vivas, coloridas tiradas de uma das festas mais conhecidas do terreiro, a de Cosme e Damião, buscando identificar as características materiais e também imateriais a respeito dos ritos.

Composição musical LAB SIM

elaeelan

Composição musical LAB SIM foi desenvolvida como trabalho final do componente de CRIAÇÃO E COMPOSIÇÃO SONORA (LAB). São recortes e colagem de trechos de músicas, sons e um trecho adaptado da letra da música Recado da Mãe Divina (Chandra Lacombe). A junção de tudo isso é baseada na ideia de samples, sobreposição de camadas, discotecagem, e foi inspirada pelo momento de caos vivido no Brasil em 2019 quando ocorreu o ataque do mar pelo óleo.

As Afroindígenas

Bruna Machado Gama

O projeto é uma pintura feita em mural com base na pesquisa sobre a população afroindígena na região de Porto Seguro. Tem como motivação, a reflexão a partir da minha própria formação étnica. Em um jogo de cores e texturas, o público pode experimentar sensações. As cores nem sempre realistas fazem a quebra do senso comum, onde a proposta é explorar os preconceitos existentes na sociedade sobre os descendentes de negros e indígenas trazendo à luz, uma nova maneira de observar nós mesmos.